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Projeto de Aprendizagem

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Projeto de Aprendizagem Planejamento Material de Apoio Ferramentas Tira Dúvidas

 

 

NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA: POR QUÊ? PARA QUÊ?

 

 

Estamos vivendo uma época de mudanças conceituais muito grande, novas aprendizagens, passamos a conviver com a possibilidade de interatividade virtual em casa, na escola, no trabalho.... Hoje podemos nos comunicar pelo sistema hi-fi, conexões a rádio, adsl, discadas, etc. Desta forma pode-se dizer que o nosso planeta é um grande sistema de informações, idéias, conceitos, vivências, dentro de um contexto multicultural.

 

O ser humano pode escolher onde quer estar e dialogar, através das redes, nas mais diversas áreas de conhecimentos. Podemos dizer que os jovens adoram a rede de relacionamentos, tais como orkut, msn, yahoo, entre outras. Já os educadores trabalham com várias redes para discussões, pesquisas, produções textuais, compartilhando idéias, imagens, vivências e novas teorias.

 

As tecnologias de informação e comunicação tem facilitado a interatividade entre as pessoas, os países, os grupos sociais, sendo que a internet é a que mais se destaca, pela facilidade de acesso, baixo custo e a liberdade de expressão.

 

A internet provocou uma verdadeira revolução teórica, de construção de pensamentos e conhecimentos, de transformação de hábitos e valores, de mudança de postura educacional. Mas, como operacionalizar em sala de aula? Vamos analidar a seguinte proposta de trabalho!

 

PROJETOS DE APRENDIZAGEM COMO UMA PROPOSTA INOVADORA

 

 

Esta proposta pedagógica para o uso dos recursos on-line em sala de aula é baseado no conceito de aprender a aprender e não o de ensinar. Segundo MAGDALENA E COSTA (2003, P. 16-17), o objetivo é de construir e não o de instruir. Tendo como idéias centrais:

 

  •  
  • conhecimento/construção;

 

  •  
  • processo interativo;

 

  •  
  • prática como suporte da reflexão;

 

  •  
  • interdisciplinaridade;

* cooperação/reflexão/tomada de consciência;

* autonomia.

 

São processos que:

*partem das indagações dos alunos e do conhecimento que eles já têm;

*desenvolvem-se com a colaboração/cooperação interna e externa (diversidade);

*rompem com horários, disciplinas, seqüências, pré-requisitos, hierarquias, espaço...;

*fazem dos alunos e dos professores aprendizes, construindo conhecimento interdisciplinar, em ambientes informatizados.

 

 

 

Nesse ambiente os alunos podem:

*levantar hipóteses;

*analisar, organizar e selecionar informações para tomada de decisões conscientes;

*desenvolver novas formas autônomas de criação, comunicação e expressão nas Ciências, Artes e Técnicas;

*intuir, refletir e imaginar;

*ser solidário e cooperativo.

 

O professor passa a ser:

*orientador, desafiador;

*aprendiz;

*pesquisador;

*inovador;

*autônomo.

 

Vamos participar e construir uma comunidade dinâmica e solidária de aprendizagem. A partir de Projetos de Aprendizagem (PA) a serem construídos em grupos, compartilhando as pesquisas e experiências via on-line, podemos construir novas formas de aprender.

 

Propomos a sua operacionalizar com o uso de diversos recursos metodológicos e softwares, tais como:

*Avaliação e organização das idéias com o uso de Mapas Conceituais - cmap tools

*Escrita colaborativa - wiki

*Diário de bordo - blog

*Pesquisas on-line - buscadores de sites e imagens (google, yahoo, etc)

*Pesquisas bibliográficas - biblioteca escolar

*Análise de métodos, técnicas e recursos tecnológicos específicos para cada PA proposto.

*Discussão, seminários, fóruns, apresentação de propostas e teorias - ferramentas on-line (e-proinfo, video-conferências, chat, etc.

 

KONRATH, Mary Lúcia Pedroso Konrath. Mapas Conceituais. Disponível em http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais acessado em 27/03/2007 as 8h

 

 

Mapa conceitual

 

Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.

Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.

Novak é considerado o criador dos mapas conceituais e refere ter usado este em várias pesquisas, contemplando as diversas áreas do conhecimento.

 

Vídeo sobre aprendizagem colaborativa.

 

UTILIZAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS NA EDUCAÇÃO

 

 

São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica as diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.

 

A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na idéia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas idéias e informações são aprendidas, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos.

 

Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:

*As entradas para a aprendizagem são importantes.

*Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.

*Novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno.

*Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.

 

Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu conhecimento partindo da sua predisposição afetiva e seus acertos individuais. Estes mapas servem para tornar significativa a aprendizagem do aluno, que transforma o conhecimento sistematizado em conteúdo curricular, estabelecendo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui.

 

Esta teoria da assimilação de Ausubel, como uma teoria cognitiva, procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente dos seres humanos. A referida teoria dá ênfase à aprendizagem verbal, por ser esta predominante em sala de aula. Incluídas na aprendizagem significativa estão a aprendizagem por recepção e a por descoberta.

 

Mapas conceituais podem ser utilizados como:

*Estratégia de estudo

*Estratégia de apresentação de itens curriculares

*Instrumento para a avaliação de aprendizagem escolar

*Pesquisas educacionais

 

Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é útil para o estudante, por exemplo, para:

*Fazer anotações

*Resolver problemas

*Planejar o estudo e/ou a redação de grandes relatórios

*Preparar-se para avaliações

*Identificar a integração dos tópicos

 

Para os professores, os mapas conceituais podem constituir-se em poderosos auxiliares nas suas tarefas rotineiras, tais como:

*Tornar claro os conceitos difíceis, arranjados em uma ordem sistemática

*Auxiliar os professores a manterem-se mais atentos aos conceitos chaves e às relações entre eles

*Auxiliar os professores a transferir uma imagem geral e clara dos tópicos e suas relações para seus estudantes

*Reforçar a compreensão e aprendizagem por parte dos alunos

*Permitir a visualização dos conceitos chave e resumir suas inter-relações

*Verificar a aprendizagem e identificar conceitos mal compreendidos pelos alunos

*Auxiliar os professores na avaliação do processo de ensino

*Possibilitar aos professores avaliar o alcance dos objetivos pelos alunos através da identificação dos conceitos mal entendidos e dos que estão faltando

 

Segundo KAWASAKI (1996), é importante:

*Escolher o tema a ser abordado

*Definir o objetivo principal a ser perseguido

*Definir a apresentação dos tópicos, colocando-os numa seqüência hierarquizada com as interligações necessárias

*Dar conhecimento ao aluno do que se espera quanto ao que ele poderá ser capaz de realizar após a utilização do processo de aprendizagem

*Permitir sessões de feedback, de modo que ao aluno seja possível rever seus conceitos, e ao professor avaliar o instrumento utilizado, de modo a enfatizar sempre os pontos mais relevantes do assunto, mostrando onde houve erro e promovendo recursos de ajuda.

 

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SOFTWARE CMAP TOOLS

 

 

Investiga-se o impacto de uma ferramenta apoiada em computador e redes capaz de apoiar a construção colaborativa de mapas conceituais, desenvolvida pelo Institute for Human and Machine Cognition da UWF-Universidade de West Florida.

Mediante acordo de cooperação com a UWF, a ferramenta (servidor e cliente) foi cedida para uso no PGIE/UFRGS. Trata-se do IHMC Concept Map Software que permite aos usuários construir, navegar, compartilhar e criticar modelos de conhecimento representados como mapas conceituais.

Esta ferramenta está sendo usada pelos alunos da disciplina EDU3375- Computador na Educação e da disciplina Teledução no Pós-Graduação Informática na Educação.

Podemos encontrar o tutorial em inglês deste software no endereço: http://cmap.coginst.uwf.edu/ e o endereço para dowload é: http://cmap.coginst.uwf.edu/download/ diretamente ou pela página do PGIE e no endereço: http://www.penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais/wincmaptools291.zip.

Construímos algumas páginas com Noções básicas de como utilizar este software, que podem ser encontradas em:http://penta2.ufrgs.br/edutools/tutcmaps/tutindicecmap.htm

 

REFERENCIAL TEÓRICO

 

AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: Aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de educação e ensino, 1995.

KAWASAKI, Evelise I. FERNANDES, Clóvis T. Modelos para Projeto de Cursos Hipermídia. Tese de Mestrado, Divisão de Ciência da Computação, Instituto Tecnológico da Aeronáutica. São José dos Campos, 1996.

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